Diante disso, a Assembleia
ratificou o indicativo
de paralisação de 48 horas
nos dias 24 e 25 de
abril, do Coletivo Nacional
dos Eletricitários (CNE),
demonstrando mais uma
vez a unidade e capacidade
de luta da categoria.
Trabalhadores do Cepel,
Eletrobras, Eletro-nuclear e
Furnas vão cruzar os braços porque não admitem
pagar pelos prejuÃzos decorrentes da sanção da MP
579, sob a omissão da direção da empresa.
Durante a Assembleia, integrantes do CNE esclareceram
que a coincidência da paralisação com
o feriadão não foi proposital, e aconteceu porque a
decisão inclui todas as empresas do Setor Elétrico
e o feriado de quarta-feira, dia 23 só acontece no Rio de Janeiro.
Outro ponto fundamental para que se marcasse
a paralisação para os dias 24 e 25 foi a informação
de que a reunião do Conselho de Administração da
Eletrobras, que está marcada para o dia 28.
Nesse sentido, a paralisação serve como elemento
de pressão para que a questão da PLR (que
não está na pauta da reunião do C.A.) seja incluÃda
extraordinariamente ou
pelo menos chame a atenção
de quem ainda não foi
informado sobre o assunto.
A mobilização não se
restringe à paralisação.
Componentes do CNE
têm visitado os gabinetes
de deputados, senadores
e ministros em busca de
canais de diálogo que possam facilitar a negociação
do pagamento da PLR.
Para o Sintergia, a mobilização é necessária
porque não se pode jogar nos ombros dos trabalhadores
ações governamentais que colocam o Sistema
Elétrico em risco, e consequentemente ameaçam
o futuro da categoria.
Agora é mobilização e luta!